Do dia 1º de janeiro até hoje (2 de setembro), foram registradas no Brasil 2.903 igrejas, o que significa cerca de 214 por dia ou 1,7 por hora. Quase a totalidade é evangélica. Há nomes muito parecidos entre si.
Se fosse contabilizada a abertura de “filiais” de igrejas já estabelecidas, o total seria mais expressivo, porque algumas denominações, como a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do Silas Malafaia, estão em frança expansão. Os pastor tem planos de abrir 250 templos nos próximos cinco anos.
De acordo com o “Empresômetro”, levantamento de índices do IBPT ( Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), houve no período mais registros de igrejas do que estabelecimentos do comércio, indústrias e serviços.
O número de condomínios, 2.370, foi o que chegou mais próximo da quantidade de novas igrejas.
Pelo cadastro de registros de nome de estabelecimentos e entidades, a única atividade que superou a abertura de igreja foi a de associações, com 5.685. E evolução desses números podem ser acompanhada diariamente pelo "Empresômetro".
O frenético ritmo de abertura de igrejas pode significar que o “mercado” de dízimo está saturado, o que seria a explicação das dificuldades financeiras de igrejas como a Mundial.
É muito mais fácil abrir uma igreja do que uma empresa. Basta um autoproclamado líder religioso registrar o nome da igreja em cartório e em seguida providenciar o CNPJ na Receita Federal.
As igrejas estão dispensadas de pagar o Imposto de Renda. Em alguns Estados elas também não pagam ICMs. O Estado do Rio Grande do Sul acaba de conceder às igrejas desconto de 25% na taxa de pagamento das contas de telefone e eletricidade.
Fonte: Paulopes.com.br/
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