A Câmara dos Comuns, câmara baixa do Parlamento britânico, aprovou nesta terça-feira 5 o casamento gay no Reino Unido. A medida autoriza o casamento religioso de pessoas do mesmo sexo em instituições que admitam esse tipo de união e ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Lordes. Como a aprovação se deu por larga maioria (400 votos a 175), a nova votação deve ocorrer ainda em 2013.
A nova legislação iguala a situação dos casais gays à do restante da população. Desde 2005, casais do mesmo sexo podem aderir a uniões civis no Reino Unido, o que dá a eles direitos de herança, pensão, seguro de vida e outros benefícios. Com a nova lei, o casamento civil pode se tornar um casamento religioso, desde que alguma instituição religiosa aceite a realização da cerimônia. Justin Welby, o novo arcebispo da Cantuária, líder espiritual da Igreja Anglicana, assumiu o cargo nesta semana afirmando ser contra a união de casais do mesmo sexo.
A aprovação é uma vitória pessoal do primeiro-ministro britânico, David Cameron. O premier, líder do Partido Conservador, avançou a causa mesmo sabendo que diversos dos parlamentares de seu partido votariam contra ela. Cameron contava com o apoio de alguns de seus principais ministros, como William Hague (Exterior), George Osborne (Economia) e Theresa May (Interior), e dos parlamentares do Partido Trabalhista, legenda oposicionista de centro-esquerda. Também votaram a favor do casamento gay a maior parte dos parlamentares do Partido Liberal Democrata, de centro, que forma coalizão com a sigla de Cameron.
Segundo o jornal The Guardian, mais da metade dos parlamentares conservadores foram contrários ao projeto. Um levantamento da publicação mostrou que 126 foram favoráveis ao texto e 134 participaram da “rebelião” contra o premier. Outros cinco se abstiveram.
Parte da motivação dos conservadores ao rejeitar o texto foi atingir Cameron. Eles alegam que a defesa do casamento gay não é uma das bandeiras do partido e nem da coalizão governista formada com os liberal-democratas. O parlamentares queriam mais tempo para debater e alguns chegaram a sugerir que o tema fosse objeto de um referendo. Ainda não é possível saber quais serão as repercussões desta votação para a coalizão governista, mas é possível que as diferenças reveladas no parlamento e a forma como a votação prejudiquem ainda mais as relações entre os dois partidos e desestabilizem o governo.
A nova legislação iguala a situação dos casais gays à do restante da população. Desde 2005, casais do mesmo sexo podem aderir a uniões civis no Reino Unido, o que dá a eles direitos de herança, pensão, seguro de vida e outros benefícios. Com a nova lei, o casamento civil pode se tornar um casamento religioso, desde que alguma instituição religiosa aceite a realização da cerimônia. Justin Welby, o novo arcebispo da Cantuária, líder espiritual da Igreja Anglicana, assumiu o cargo nesta semana afirmando ser contra a união de casais do mesmo sexo.
A aprovação é uma vitória pessoal do primeiro-ministro britânico, David Cameron. O premier, líder do Partido Conservador, avançou a causa mesmo sabendo que diversos dos parlamentares de seu partido votariam contra ela. Cameron contava com o apoio de alguns de seus principais ministros, como William Hague (Exterior), George Osborne (Economia) e Theresa May (Interior), e dos parlamentares do Partido Trabalhista, legenda oposicionista de centro-esquerda. Também votaram a favor do casamento gay a maior parte dos parlamentares do Partido Liberal Democrata, de centro, que forma coalizão com a sigla de Cameron.
Segundo o jornal The Guardian, mais da metade dos parlamentares conservadores foram contrários ao projeto. Um levantamento da publicação mostrou que 126 foram favoráveis ao texto e 134 participaram da “rebelião” contra o premier. Outros cinco se abstiveram.
Parte da motivação dos conservadores ao rejeitar o texto foi atingir Cameron. Eles alegam que a defesa do casamento gay não é uma das bandeiras do partido e nem da coalizão governista formada com os liberal-democratas. O parlamentares queriam mais tempo para debater e alguns chegaram a sugerir que o tema fosse objeto de um referendo. Ainda não é possível saber quais serão as repercussões desta votação para a coalizão governista, mas é possível que as diferenças reveladas no parlamento e a forma como a votação prejudiquem ainda mais as relações entre os dois partidos e desestabilizem o governo.
Fonte: Site Envolverde