Pode não ter sido de um ataque cardíaco causado por estresse que morreu Kim Jong-il, o líder supremo da Coreia do Norte, no ano passado. Novos relatos dizem que o enfarto se deu durante um acesso de raiva.
O ex-ditador do país de regime mais fechado do planeta teria morrido depois de ser informado sobre um vazamento grave em uma usina hidrelétrica que fornece a metade da eletricidade da capital, Pyongyang. Uma fonte anônima do serviço secreto da Coreia do Sul afirma ter estado presente quando Kim foi informado sobre o vazamento, em seguida criticando funcionários em voz alta e ordenando, aos gritos, a reparação imediata.
Ele correu para fazer uma inspeção no local da instalação e, incapaz de conter sua raiva, morreu de repente, segundo a fonte.
A importância da hidrelétrica
A usina Huichon foi um dos projetos de maior importância do recluso país para se tornar uma "nação poderosa e próspera", como alardeava a propaganda política em volta da hidrelétrica. A construção começou em março de 2009, com Pyongyang vangloriando que iria resolver a falta de energia crônica da capital.
Kim visitou o local duas vezes em 2009, quatro vezes em 2010 e duas vezes em 2011. Seu filho, o atual líder Kim Jong-un, já foi quatro vezes. Devido a pressão dos líderes ser incessante, a construção foi concluída em 5 de abril deste ano, apenas três anos após seu início e cerca de sete anos antes do previsto.
Mas a corrida levou a construção defeituosa e rachaduras apareceram em partes da barragem, que é de 100 m de altura e 555 m de comprimento e capaz de armazenar 850 milhões de metros cúbicos de água.
— Não era apenas uma rachadura. A segurança da represa inteira estava em questão — disse a fonte.
O estresse sobre o problema em Huichon foi aparentemente a última gota, após Kim descobriu que as plantas de fabricação de aço e têxtil, também apontado como projetos-chave, tinham graves defeitos também.
Fonte: Diário Catarinense
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