Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Notícias Internacionais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Notícias Internacionais. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Egypt opposition to protest against "invalid" constitution

     Islamist President Mohamed Mursi obtained a 57 percent "yes" vote for the constitution in a first round of the referendum on Saturday, state media said, less than he had hoped for.
     The result is likely to embolden the opposition, which says the law is too Islamist. But they are unlikely to win this Saturday's second round, to be held in districts seen as even more sympathetic towards Mursi's Muslim Brotherhood.
     Protesters broke out into cheers when the public prosecutor Mursi appointed last month announced his resignation late on Monday. Further signs of opposition emerged when a judges' club urged its members not to supervise Saturday's vote. But the call is not binding on members and balloting is expected to go ahead.
     If the constitution passes next weekend, national elections can take place early next year, something many hope will help end the turmoil that has gripped Egypt since the fall of Hosni Mubarak nearly two years ago.
     The main opposition coalition, the National Salvation Front, said there were widespread voting violations in the first round of the referendum and urged organizers to ensure that the second round was properly supervised.
     It has called for protests across Egypt on Tuesday "to stop forgery and bring down the invalid draft constitution" and wants organizers to re-run the first round of voting.
     The Ministry of Justice said it was appointing a group of judges to investigate allegations of voting irregularities around the country.
DEMONSTRATIONS
     In Cairo, the Front planned to hold demonstrations at Tahrir Square, cradle of the revolution that toppled Mubarak, and outside Mursi's presidential palace, still ringed with tanks after earlier protests.
"Down with the constitution of the Brotherhood," the Front said in a statement. "Down with the constitution of tyranny."
     A protester at the presidential palace, Mohamed Adel, 30, said: "I have been camping here for weeks and will continue to do so until the constitution that divided the nation, and for which people died, gets scrapped."
     The build-up to the first round of voting saw clashes between supporters and opponents of Mursi in which eight people died. Recent demonstrations in Cairo have been more peaceful, although rival factions clashed on Friday in Alexandria, Egypt's second biggest city.
     On Monday evening, more than 1,300 members of the General Prosecution staff gathered outside the office of Public Prosecutor Talaat Ibrahim to demand that he leave his post.
     Hours later, Ibrahim announced he had resigned and the crowd cheered, "God is Great! Long live justice!" and "Long live the independence of the judiciary!" witnesses said.
     The closeness of the first-round referendum vote and low turnout give Mursi scant comfort as he seeks to assemble support for difficult economic reforms to reduce the budget deficit.
     He will hold a further round of national unity talks with political leaders on Tuesday, but the National Salvation Front is expected to stay away, as it has in the past.
OPPOSITION BOOST
     The lack of a big majority in the plebiscite so far has complicated matters for Mursi, strengthening the fractious opposition and casting doubt on the credibility of the constitution, political analysts believe.
"This percentage ... will strengthen the hand of the National Salvation Front and the leaders of this Front have declared they are going to continue this fight to discredit the constitution," said Mustapha Kamal Al-Sayyid, a professor of political science at Cairo University.
     Mursi would be likely to become more unpopular with the introduction of planned austerity measures, polarizing society further, Sayyid told Reuters.
     To tackle the budget deficit, the government needs to impose tax rises and cut back fuel subsidies. Uncertainty surrounding economic reform plans has already forced the postponement of a $4.8 billion loan from the International Monetary Fund. The Egyptian pound has fallen to eight-year lows against the dollar.
     Mursi and his backers say the constitution is needed to move Egypt's democratic transition forward. Opponents say the document is too Islamist and ignores the rights of women and of minorities, including Christians who make up 10 percent of the population.
     Demonstrations erupted when Mursi awarded himself extra powers on November 22 and then fast-tracked the constitution through an assembly dominated by his Islamist allies and boycotted by many liberals.
     The referendum has had to be held over two days because many of the judges needed to oversee polling staged a boycott in protest. In order to pass, the constitution must be approved by more than 50 percent of those voting.
Fonte: Reuters

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Tetraplégica controla braço robótico com a mente de 'forma inédita'

     Jan Scheuermann, de 53 anos, paralisada do pescoço para baixo, foi capaz de mover com destreza um braço mecânico, segurando objetos como se eles fossem movidos por sua própria mão biológica.
     Implantes cerebrais foram usados na paciente para controlar o braço robótico, e o resultado foi avaliado por especialistas como "uma conquista extraordinária".
     Jan foi diagnosticada com degeneração espinocerebelar 13 anos atrás e foi perdendo o controle de seu corpo progressivamente. Ela não consegue mais mover seus braços e pernas.
     Ela recebeu o implante de dois sensores - cada um de 4mm x 4mm - no córtex do cérebro. Uma centena de pequenas agulhas em cada sensor percebe a atividade elétrica de 200 células cerebrais.
Comandos
     Os neurônios se comunicam entre si através de pulsos, diz o professor Andrew Schwart, da Universidade de Pittsburgh.
     Essas vibrações elétricas no cérebro são então traduzidas em comandos para mover o braço - dobrar na altura do cotovelo, rotar e agarrar um objeto, por exemplo.
     Jan foi capaz de controlar o braço logo no segundo dia de treinamento; ao longo de 14 semanas, foi aperfeiçoando essa habilidade.
     Segundo o estudo médico, ela adquiriu "coordenação, habilidade e velocidade quase similares às de uma pessoa de corpo não deficiente".
     Schwartz contou à BBC que movimentos tão precisos nunca haviam sido observados antes.
"São (movimentos) fluidos e muito melhores do que o que se havia demonstrado antes", afirmou. "Acho que isso é uma prova convincente de que essa tecnologia (se converterá em uma terapia) para pessoas com lesões na espinha dorsal."
     Para Schwartz, a nova tecnologia já permite que essas pessoas realizem tarefas diárias.
Tecnologia em casa
     As técnicas que apostam no poder de um cérebro saudável para superar um corpo danificado têm avançado rapidamente.
     No início deste ano, um estudo apontou que uma mulher conseguiu usar um braço robótico para servir-se de uma bebida pela primeira vez em 15 anos desde que sofreu um derrame.
     Nos dois estudos, porém, os resultados foram obtidos em laboratório - ou seja, a tecnologia ainda não foi aplicada em suas casas.
     Agora, pesquisadores tentam acoplar o braço mecânico à cadeira de rodas de Jan, para que ela possa usá-lo em sua vida cotidiana.
     Também há tentativas de dar sensações ao membro artificial, para que seu portador volte a experimentar o sentido de toque.
     Para os pesquisadores Gregoire Courtine, Silvesto Micera, Jack DiGiovanna e José del Millan, o controle do braço retratado no estudo é uma conquista "tecnológica e biomédica incrível".
     Eles acrescentam que tecnologia do membro mecânico está chegando perto do ponto em que "poderá, em breve, se tornar um modelo revolucionário de tratamento" para portadores de paralisias.
Fonte: BBC Brasil

Como fica o debate sobre armas nos EUA após o massacre de Newtown

     Até numa nação com um histórico de ataques a tiros - Columbine, Virginia Tech, Aurora e muitos outros -, as mortes de 20 crianças na Escola Sandy Hook são particularmente chocantes.
     A tragédia reabre o debate sobre mais controle na venda de armas. Logo depois do massacre, o presidente Barack Obama pediu "ações significativas", acrescentando: "Como país, passamos por isto vezes demais".
     Segundo um estudo de julho da revista de esquerda Mother Jones de 62 massacres ocorridos no país desde 1982, 75% das 139 armas usadas pelos atiradores haviam sido obtidas legalmente. Dessas, mais de 60 eram semiautomáticas e mais de 30 eram armas de combate.
     Mas num país com estimados 300 milhões de armas, onde o direito de portá-las é mencionado na Constituição, defensores do controle de armas estão cansados de advogar que uma mudança é possível.
Menos apoio a restrições
     Trata-se, afinal, do país onde a National Rifle Association (NRA), organização pró-armas, tem mais de 4 milhões de membros. Segundo a pesquisa Small Arms Survey, havia 88,8 armas de fogo para cada 100 americanos em 2007.
     Para James Jacobs, diretor do Centro de Pesquisas em Crime e Justiça da Universidade de Nova York, o apoio a uma legislação mais dura para o porte de armas tem declinado nos últimos anos, junto com a queda na taxa de crimes violentos.
"Todo o ímpeto político dos últimos 20 anos tem sido favorável aos direitos dos portadores de armas", diz.
     Em 2008, a Suprema Corte decidiu que a Segunda Emenda constitucional dá aos americanos o direito de possuir armas para uso pessoal, e não apenas para proteger o direito coletivo dos Estados de manter milícias.
     A Câmara dos Representantes (Deputados) é atualmente controlada pelo Partido Republicano, que tem laços com o NRA. O ex-presidente republicano George W. Bush permitiu que um veto a armas de combate expirasse, em 2004.
     Ao mesmo tempo, os reveses de políticos democratas que apoiaram leis de controle de armas em 1993 e 94 assustaram os liberais, que passaram a manter distância desse debate, diz Kristin Gross, da Universidade Duke.
"Os democratas creem que não é um tema em que podem ganhar", afirma.
     Como resultado, o porte de armas praticamente não foi discutido na campanha eleitoral de 2012, exceto quando Obama, questionado a respeito em um debate, reafirmou seu apoio a um veto a armas de combate.
Outros exemplos
     Outros países palcos de massacres responderam com leis mais duras para o porte de armas.
     No Reino Unido, o acesso a armas de fogo foi restrito após o massacre de Hungerford, em 1987, quando 16 pessoas foram mortas por um atirador; revólveres foram banidos após outro massacre, em Dunblane, em 1996, quando um homem matou 16 crianças e uma professora em uma escola escocesa.
     A Austrália também reforçou as leis de armas após um massacre em 1996, e a Finlândia - país com uma das legislações de armas mais permissivas da Europa e um dos maiores índices de porte de armas - dificultou a emissão de porte após a morte de 11 pessoas em uma universidade em 2008.
     A Noruega, porém, não reforçou suas já duras leis de armas após os ataques de Anders Behring Breivik em 2011.
     Nos EUA, atrocidades prévias tampouco provocaram mudanças.
O impacto de Newtown
     A escala e a natureza do massacre de Connecticut, porém, colocaram o controle de armas de novo em debate, de uma maneira que outras tragédias não foram capazes de colocar. E liberais esperam que o novo mandato de Obama dê ao presidente força para enfrentar o tema.
     Uma nova legislação mais dura não é impossível, mas ainda de difícil alcance, opina Robert Spitzer, professor da Universidade Estadual de Nova York e autor do livro The Politics of Gun Control.
"As pessoas estão genuinamente chocadas (pelo ocorrido em Newtown)", diz ele. "Obama está em posição de exercer alguma liderança nesse assunto. Mas acho difícil imaginar o novo Congresso aprovando novas leis de armas."
     Mesmo que Obama tome a iniciativa, prossegue Spitzer, o presidente enfrentará barreiras institucionais. O sistema político americano prevê que a maioria das leis de armas sejam estaduais, e não federais. Connecticut, por sinal, tem legislação relativamente rígida para os padrões americanos.
     Além disso, uma nova lei federal teria que driblar diversas brechas.
     O Brady Act (assinado por Bill Clinton em 1993) determina que a União deve supervisionar as compras de armas, cadastrando compradores com antecedentes criminais e histórico de problemas mentais. Mas 40% das vendas não são afetadas por essa lei, porque ocorrem entre indivíduos (por exemplo, em feiras de armas ou pela internet).
     Mesmo quando a venda é checada, ainda há empecilhos. Jared Laughner, que atirou contra a congressista Gabrielle Giffords e matou seis pessoas no Arizona em 2011, comprou uma arma Glock 19 apesar de ter antecedentes criminais e de ter sido expulso da universidade por seu comportamento errático. Mas ele nunca havia sido condenado nem avaliado por profissionais de saúde mental.
Defensores
     Nesse cenário, defensores do porte de armas argumentam que nem as regulações nem a abordagem clínica são a saída para evitar massacres.
"Acho que se trata de um problema de saúde mental, mais do que um problema de controle de armas", diz James Jacobs.
     Defensores de mais regulação ressaltam o fato de os EUA terem altos índices de homicídios com armas de fogo em comparação a outros países desenvolvidos, mas também admitem que, num país em que há quase uma arma para cada cidadão, é difícil imaginar leis rígidas de controle.
     Para Kristin Gross, a pressão por mudanças só será eficiente se partir da população.
"Não acho que líderes (políticos) vão liderar esse movimento", diz ela. "Acho que só vão segui-lo."
Fonte: BBC Brasil

Iran says it, world powers must end nuclear stalemate

"The two sides have reached a conclusion that they must exit the current stalemate," Ali Akbar Salehi was quoted as saying by the Iranian Students' News Agency.
     Big powers suspect Iran is trying to develop the means to build atomic bombs under the cover of a declared civilian nuclear energy program. The Islamic Republic denies this.
     Iran and the six powers - the United States, Russia, France, China, Britain and Germany - have expressed readiness to revive efforts to find a negotiated solution to the decade-old dispute to head off the risk of a shattering new war in the Middle East.
     Salehi said he did not know when the next round of talks would be held, according to ISNA.
     The six powers said last week that they hoped soon to agree with Iran to hold a new round of nuclear negotiations.
     U.S. ally Israel - believed to have the Middle East's only nuclear arsenal - has threatened to bomb the nuclear sites of its arch-enemy Iran if diplomacy and economic sanctions intended to get Tehran to suspend uranium enrichment prove futile.
     Analysts and diplomats believe there is a window of opportunity for a new diplomatic initiative with Iran after last month's re-election of U.S. President Barack Obama.
     The six powers want Iran to scale back its uranium enrichment program and cooperate fully with U.N. nuclear inspectors. Iran wants the West to lift punitive sanctions wreaking serious damage to its economy.
     Salehi spoke a few days after the International Atomic Energy Agency and Iran both said progress was made in talks last Thursday on resuming a long-stalled IAEA investigation into suspected atomic bomb research in the Islamic Republic.
     The U.N. watchdog said it expected to finalize an agreement on how the inquiry should be conducted in a meeting set for January 16. The IAEA-Iran talks are separate but closely linked to the broader political negotiations between Tehran and the powers.
Fonte: Reuters

Taliban say suicide bomber targeted U.S. company in Kabul

     Hours earlier, a blast in eastern Afghanistan killed 10 Afghan girls, between nine and 11 years old, as they collected firewood.
     The Taliban and its allies have staged high-profile attacks in Kabul over the past few years against Western targets, including embassies. Attacks on Western companies are rare.
"A suicide car bomber attacked an important American company which is involved in security," Taliban spokesman Zabihullah Mujahid said in a statement.
"The company was under our surveillance for a long time and today we succeeded."
     After more than a decade of war against Western forces with superior firepower and technology, the Taliban remain a potent force capable of striking in the heart of Kabul.
     Many Afghans fear the Taliban, who were toppled by U.S.-backed Afghan forces in 2001, will push to seize power again after most NATO combat troops leave by the end of 2014. They also worry another civil war could erupt.
     The Afghan government says the Taliban have no chance of taking over and that police and troops can take control once Western forces pull out.
     An Interior Ministry spokesman said two Afghan civilians were killed in the Kabul attack and that the 15 wounded included two foreigners.
     The Virginia-based company that was targeted, Contrack International Inc., has built fuel storage systems in military bases in Afghanistan.
EXPANDING REACH
     After the blast, Western men clutching weapons walked outside the company compound as ambulances sped by. A NATO soldier walked by parts of a building that was torn apart by the blast, which left a large crater. A brick wall collapsed.
     The NATO-led International Security Assistance Force (ISAF) said the blast occurred near Camp Phoenix, a U.S. military base where Afghan soldiers are trained.
"The attack did not seem to be directed at ISAF forces," said Lieutenant-Colonel Les Carroll, an ISAF spokesman.
     Kabul Police Chief General Ayoub Salangi said explosives were planted in a small truck.
     The Taliban have expanded their reach beyond their strongholds in southern and eastern Afghanistan to some areas in the north which were relatively peaceful for years.
     It was not immediately clear what killed the girls who were collecting wood in volatile Nangarhar province in the east. It could have been a bomb planted by insurgents or, for instance, a landmine left over from decades of conflict.
     One official in the area said they were apparently killed by a rocket warhead which exploded while they dug it up from the ground out of curiosity.
"Unfortunately, 10 little girls were killed and two others wounded," said Ahmadzia Abdulzai, the provincial government spokesman.
Fonte: Reuters

Syrian vice president says neither side can win war

     Sharaa, a Sunni Muslim in a power structure dominated by Assad's Alawite minority, has rarely been seen since the Syrian revolt erupted in March 2011 and is not part of the president's inner circle directing the fight against Sunni rebels.
     But he is the most prominent figure to say in public that Assad will not win. He was speaking to the pro-Assad al-Akhbar paper in an interview from Damascus which is now hemmed in by rebel fighters to the south.
     Assad's forces have used jets and artillery to try to dislodge the fighters from around Damascus but the violence has crept into the heart of the capital and rebels announced on Sunday a new offensive in the central province of Hama.
     Sharaa said the situation in Syria, where more than 40,000 people have been killed, was deteriorating and a "historic settlement" was needed to end the conflict, involving regional powers and the U.N. Security Council and the formation of a national unity government "with broad powers".
"With every passing day the political and military solutions are becoming more distant. We should be in a position defending the existence of Syria. We are not in a battle for an individual or a regime," Sharaa was quoted as saying.
"The opposition cannot decisively settle the battle and what the security forces and army units are doing will not achieve a decisive settlement," he told the paper, adding that the insurgents fighting to topple Syria's leadership could plunge it into "anarchy and an unending spiral of violence".
     Sources close to the Syrian government say Sharaa had pushed for dialogue with the opposition and objected to the military response to an uprising that began peacefully.
     In Damascus, residents said on Monday the army had told people to evacuate the Palestinian district of Yarmouk, suggesting an all-out military offensive on the southern district was imminent.
     The centre of the city, largely insulated from the violence for 21 months, is now full of army and vigilante checkpoints and shakes to the sound of regular shelling, residents say.
     Queues for bread form at bakeries hours before dawn, as people seek out dwindling supplies, power cuts are increasing and fears are growing that Damascus could descend into chaos.
     In a veiled criticism of the crackdown, Sharaa said there was a difference between the state's duty to provide security to its citizens, and "pursuing a security solution to the crisis."
     He said even Assad could not be certain where events in Syria were leading, but that anyone who met him would hear that "this is a long struggle...and he does not hide his desire to settle matters militarily to reach a final solution."
CHANGE INEVITABLE
"We realize today that change is inevitable," Sharaa said, but "none of the peaceful or armed opposition groups with their known foreign links can call themselves the sole legitimate representative of the Syrian people".
"Likewise the current leadership...cannot achieve change alone after two years of crisis without new partners who contribute to preserving (Syria's) national fabric, territorial unity and regional sovereignty".
     Rebels have now brought the war to the capital, without yet delivering a fatal blow to the government. But nor has Assad found the military muscle to oust his opponents from the city.
     In Paris, Foreign Minister Laurent Fabius of France, one of the powers most insistent that Assad has lost his legitimacy, said: "I think the end is nearing for Bashar al-Assad."
     On the ground, rebels said they were launching an operation to seize the central province of Hama to try to link northern rural areas of Syria under their control to the center.
     Qassem Saadeddine, a member of the newly established rebel military command, said fighters had been ordered to surround and attack checkpoints across the province. He said forces loyal to Assad had been given 48 hours to surrender or be killed.
"When we liberate the countryside of Hama province ... then we will have the area between Aleppo and Hama liberated and open for us," he told Reuters.
     The city of Hama in the province of the same name has a special resonance for anti-Assad activists. In 1982 Hafez al-Assad, father of the current ruler, crushed an uprising in the city, killing up to 30,000 civilians.
     In Damascus, activists said fighter jets bombed the Yarmouk Palestinian refugee camp on Sunday, killing at least 25 people sheltering in a mosque.
     The attack was part of a month-old campaign by Assad's forces to eject rebels from positions they are establishing around the capital's perimeter. Yarmouk, to the south, falls within an arc of territory running from the east of Damascus to the southwest from where rebels hope to storm the government's main redoubt.
MOSQUE HIT
     Opposition activists said the deaths in Yarmouk, to which refugees have fled from fighting in nearby suburbs, resulted from a rocket fired from a warplane hitting the mosque.
     Footage showed bodies and body parts scattered on the stairs of what appeared to be the mosque.
     The latest battlefield accounts could not be independently verified due to tight restrictions on media access to Syria.
     Syria is home to more than 500,000 Palestinian refugees, most living in Yarmouk, and both Assad's government and the rebels have enlisted and armed Palestinians as the uprising, which began as a peaceful street movement 21 months ago, has mushroomed into a civil war.
     After Sunday's air raid, clashes flared between Palestinians from the pro-Assad Popular Front for the Liberation of Palestine-General Command (PFLP-GC) and rebels including other Palestinian fighters and some PFLP-GC fighters were killed.
     In the latest of a string of military installations to fall to the rebels, the army's infantry college north of Aleppo was captured on Saturday after five days of fighting, a rebel commander with the powerful Islamist Tawheed Brigade said.
Fonte: Reuters

América do Sul descobriu 100 bilhões de barris de petróleo na última década

     O dado é do diretor executivo da Associação Latino-Americana de Integração Petroleira (ALIP), o engenheiro de petróleo Nicolás Honorato. A ALIP foi criada em 2009 para atender à crescente demanda de profissionais do ramo e para a troca de informações sobre o uso de tecnologia com o aumento das descobertas de petróleo na região.
"Quase todos os dias são anunciadas descobertas de petróleo na América Latina. E a América do Sul vive um momento histórico, porque além das descobertas convencionais surgiram o pré-sal, no Brasil, o gás de xisto, na Argentina, e o aumento impressionante de descobertas e produção de petróleo (convencional) na Colômbia", disse Honorato à BBC Brasil.
     O grosso das novas reservas, 80%, vem do pré-sal brasileiro. Os restantes 20% estão nos subterrâneos de países como Colômbia, Argentina, Bolívia, Equador, Uruguai, Peru e Paraguai.
Autossuficiência
     Na avaliação de Honorato, tais descobertas poderiam levar a região perto de se tornar autossuficiente.
     Tal opinião é compartilhada pelo ex-secretário de Energia da Argentina, Daniel Montamat, e o ex-vice-ministro da Bolívia, Carlos Alberto López.
     Além das descobertas de novos campos, eles também creditaram a previsão otimista à estabilidade econômica e política da região, apesar de anúncios recentes de nacionalização de empresas estrangeiras, como foi o caso da YPF, controlada pela espanhola Repsol, na Argentina.
     Segundo Honorato, prova do potencial da região é o interesse recente demonstrado pelas empresas estrangeiras.
     Para o especialista, muitas delas têm mirado a América do Sul já que a produção em outras regiões do planeta, como no Mar do Norte, está em queda.
"Todos os olhares do mundo petroleiro estão voltados para a América do Sul e para a América Latina em geral por ser uma das regiões que mais tem anunciado a descoberta de reservas estimadas de petróleo", destaca.
     Para Honorato, grande parte do sucesso da região poderá vir do Brasil.
     Segundo ele, caso as reservas do pré-sal brasileiro - estimadas por ele em 80 bilhões de barris de petróleo e pelo governo brasileiro entre 70 a 100 bilhões de barris - sejam realmente confirmadas, o Brasil passaria a ser o sexto país com as maiores reservas da matéria-prima no mundo, atrás de alguns países do Oriente Médio e da Venezuela.
     Atualmente, o Brasil tem reservas estimadas em aproximadamente 13 bilhões de barris, de acordo com a agência de energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês), e ocupa a 14ª posição mundial.
Tecnologia
     Para López, da Bolívia, o segredo da exploração do ouro negro está no uso da tecnologia cada vez mais avançada.
"A aplicação de novas técnicas e condições geopolíticas nos permitem dizer que ser uma região autossuficiente já não é mais apenas um desejo. Só não sabemos quando ocorrerá", afirmou.
     Montamat concorda e diz acreditar que a tecnologia será "decisiva" para que a região passe a ser uma potência petroleira.
"A região como conjunto não é potência de petróleo e de gás porque as reservas ainda precisam ser desenvolvidas", explica.
"Mas a Venezuela, por exemplo, por si só, já tem mais reservas provadas do que a Arábia Saudita", acrescenta.
     Dados de 2011 da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) indicam que a Venezuela possui reservas estimadas em 297,5 bilhões de barris, enquanto as da Arábia Saudita alcançariam 265,4 bilhões de barris.
    Recentemente, lembraram os especialistas, Uruguai e Paraguai também anunciaram ter encontrado petróleo em seus territórios, apesar de o quadro ser ainda embrionário.
Estabilidade
     Honorato também lembrou que a estabilidade política e econômica conquistada pela América do Sul nos últimos anos ajudou a atrair o interesse de empresas estrangeiras do ramo do petróleo e gás.
"Empresas, principalmente, da Europa e do Canadá estão se orientando para a América do Sul e este movimento começou antes do pré-sal", disse.
     Apesar de ter mencionado o atraso nos leilões do pós-sal e do pré-sal no Brasil, Honorato afirmou que a situação hoje na região é muito mais favorável ao capital estrangeiro do que antigamente.
     Um dos exemplos, segundo ele, foi a Lei do Petróleo no Brasil, que acabou com o monopólio da Petrobras e, assim, permitiu a exploração de campos por empresas estrangeiras.
     Honorato mencionou também que, em 2005, a Colômbia mudou seu marco regulatório, despertando uma espécie de "corrida ao ouro negro" do país.
     A expectativa é de que o país deixe de ser importador e passe a ser exportador de petróleo e, assim, como ocorre com a Venezuela e o Brasil, passe a desfrutar as maiores receitas geradas pelo combustível.
     Segundo ele, o Equador também mudou seu marco regulatório e aumentou a chegada de investimentos no setor petroleiro.
     Já o Peru, na sua avaliação, é um país que "ainda não decolou" e registra uma produção abaixo dos 50 mil barris diários.
Fonte: BBC Brasil

Obama promete agir para evitar novas tragédias

     Obama lembrou que "nenhuma lei ou nenhum conjunto de leis" poderia impedir a repetição de incidentes como o ocorrido na Sandy Hook School, mas que, em contrapartida, "as complexas causas de um crime realizado com arma de fogo não podem servir de desculpa para a inércia".
     O presidente americano acrescentou que, nas próximas semanas, usaria todo o "poder a ele confiado" em um "esforço para prevenir novas tragédias", mas não fez nenhuma menção direta à discussão sobre um controle de armas mais rígido no país ou, eventualmente, sua proibição.
     Críticos de Obama lembraram que ele já fez discursos semelhantes, embora com um tom menos afirmativo, em outras ocasiões, como quando a ex-congressista Gabrielle Giffords foi atingida na cabeça ao sofrer um atentado em janeiro do ano passado.
     Obama disse ainda que os Estados Unidos compartilham o "pesar" da cidade do Estado americano de Connecticut.
"Eu vim aqui oferecer o amor e as orações da nação", disse.
"Vocês não estão sozinhos em sua tristeza. Todo o país lamenta [o incidente].", acrescentou.
     Mais cedo, Obama reuniu-se reservadamente com familiares das vítimas e funcionários da escola.
Controle de armas
     No último domingo, dois integrantes de peso do Partido Democrata defenderam um controle de armas mais rígido após o massacre da última sexta-feira.
     Na ocasião, vinte crianças e seis adultos morreram depois que um atirador, identificado como Adam Lanza, abriu fogo dentro da instituição para, logo em seguida, cometer suicídio.
     Antes de atacar a escola, Lanza também matou a própria mãe.
     As declarações vieram do governador de Connecticut, Dan Malloy, e da senadora pela Califórnia Dianne Feinstein.
     Malloy defendeu um controle mais rígido para o porte de armas "a nível nacional". Já Feinstein disse que queria promulgar uma lei que proibisse a venda de armas de alto poder de fogo.
     No último sábado, médicos-legistas afirmaram que Lanza atirou mais de uma vez contra cada uma das vítimas e que a arma usada por ele foi um rifle semi-automático.
     Uma proibição nacional em relação à venda de rifles semi-automáticos nos Estados Unidos expirou em 2004.
Crítica a Obama
     Outro apoiador da medida, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, criticou Obama e pediu que o presidente americano agisse o mais rápido possível.
"Nós já ouvimos essa retórica antes", disse ele. "Não temos visto qualquer liderança nesse sentido, nem da Casa Branca nem do Congresso. Isso tem de acabar", afirmou Bloomberg, em referência aos massacres frequentes ocorridos nos EUA.
     Segundo a lista oficial divulgada pela polícia de Connecticut no último sábado, 20 crianças morreram - oito meninos e 12 meninas - com idades entre seis e sete anos.
     A diretora da escola, Dawn Hochsprung, também está entre os mortos, além de Rachel DaVino, Anne Marie Murphy, Lauren Russo, Mary Sherlach and Victoria Soto.
     Uma mulher que trabalhava na escola foi a única pessoa que sobreviveu aos ataques.
Cronologia do ataque
     Aos poucos, a cronologia do massacre começa a ser relevada. No último sábado, a polícia informou que o autor dos disparos forçou a entrada na escola, contradizendo informações preliminares de que a entrada do atirador na instituição havia sido liberada.
     Autoridades também afirmaram que possuem "provas contundentes" da motivação do crime, mas não deram mais detalhes sobre o que teria provocado a tragédia.
     Também foi divulgado que o atirador matou sua mãe em casa antes de dirigir rumo à escola no carro dela e abrir fogo contra alunos e funcionários.
     Investigadores acreditam que o autor dos disparos, Adam Lanza, teria estudado na Sandy Hook School anos atrás.
     O massacre ocorreu em duas salas de aula e no corredor. Os disparos duraram apenas alguns minutos.
    Ao ouvirem os tiros, os professores de outras partes do colégio tentaram proteger seus alunos, trancando portas e os escondendo em armários.
     A polícia disse que os estudantes não devem retomar as aulas na mesma escola.
     Os alunos sobreviventes serão reencaminhados a outros colégios da região enquanto uma decisão sobre o futuro da Sandy Hook School é tomada.
     O pai do suspeito, Peter Lanza, disse que sua família "ainda está tentando entender o que aconteceu".
"Nossa família está junta nas orações por todos aqueles afetados por essa enorme tragédia", disse ele, em um comunicado.
     Também no último domingo, o incidente foi relembrado na tradicional prece dominical do Papa Bento 16, no Vaticano.
     Em inglês, o pontífice disse estar "profundamente entristecido pela violência sem sentido da última sexta-feira".
     O ataque de Newtown é o segundo massacre mais violento em escolas e universidades dos Estados Unidos, atrás apenas do da Universidade Virginia Tech em 2007, quando 32 pessoas mortas e dezenas ficaram feridas.
Fonte: BBC Brasil
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...