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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mundo corre o risco de ficar 3,6ºC mais quente, adverte a AIE

O mundo ficará, em longo prazo, 3,6 graus Celsius (ºC) mais quente se os governos simplesmente mantiverem os seus objetivos atuais, alertou na terça-feira, 12 de novembro, a Agência Internacional de Energia (AIE). Os representantes do órgão participam em Varsóvia (Polônia) das discussões sobre as alterações climáticas.

No cenário estabelecido pela AIE para os países desenvolvidos, as emissões de gases que provocam o efeito estufa relacionados com a energia, que representam cerca de dois terços do total das emissões, sofrerão um aumento de 20% até 2035, mesmo com os esforços já anunciados pelos países comprometidos com as preocupações ambientais.

Este cenário "leva em conta o impacto das medidas anunciadas pelos governos para melhorar a eficiência energética, o apoio às energias renováveis, a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis e, em alguns casos, a colocação de um preço nas emissões de gás carbônico", destacou a AIE no relatório anual de referência, apresentado na terça-feira em Londres.

No entanto, o aumento de 20% nas emissões de energia - principalmente as geradas pelo carvão e pelo petróleo e, em menor grau, do gás - dentro de 20 anos, "deixa o mundo a caminho de temperaturas médias globais de 3,6°C, bem acima da meta de 2ºC definida internacionalmente", informou a AIE.

Ao observar o papel fundamental do componente energético no sucesso ou no fracasso da política climática internacional, o departamento de energia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apoiou as iniciativas recentes, entre as quais o plano de ação apresentado pelo presidente norte-americano Barack Obama; o anúncio de Pequim relativo a uma limitação de carvão; e o debate europeu sobre metas climáticas para 2030, salientando que "todas têm o potencial de limitar o crescimento das emissões de gás carbônico".

domingo, 10 de novembro de 2013

Vacina brasileira contra o HIV começa a ser testada em macacos

Começaram nesta semana os testes em macacos da vacina contra o HIV, que está sendo desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em parceria com o Instituto Butantan. Os quatro animais começaram a ser imunizados com a vacina que contém partes do vírus. Depois, os macacos receberão um vírus modificado que causa o resfriado como parte dos estudos para desenvolver o imunizante.

Segundo Edecio Cunha Neto, um dos pesquisadores responsáveis por conduzir o projeto, o diferencial da vacina é usar partes do vírus que não se alteram. "Um dos grandes problemas de se fazer uma vacina contra o HIV é que ele é hipervariável", ressalta ao explicar que o genoma do vírus pode varia até 20% entre dois pacientes. "Nos componentes que nós escolhemos para colocar na vacina estão somente as regiões mais conservadas do vírus, ou seja, aquelas que não variavam de um HIV para o outro", destacou.

Além de ter pouca variação, as partes do vírus foram selecionadas por provocarem forte reação no organismo da maioria das pessoas. "Nós fizemos o que chamamos de desenho racional, para embutir dentro da nossa vacina mecanismos para que ela fosse capaz de dar uma resposta que funcionasse para os HIVs mais variados possíveis e que funcionasse em um número grande de pessoas".

Após os testes com os quatro animais, serão feitos experimentos com um grupo de 28 macacos e três tipos de vírus diferentes, todos modificados com partes do HIV. "As combinações desses três vírus são, até hoje, as melhores combinações para gerar respostas imunes potentes em primatas. Então, o que a gente vai fazer é escolher, de quatro combinações diferentes, aquela que deu resposta mais forte. E usar essa combinação para teste em humanos", detalhou o pesquisador.

Caso seja bem sucedida, a vacina vai aumentar a reação dos imunizados ao vírus, diminuindo a capacidade de transmissão e melhorando a qualidade de vida do paciente. "O que ela vai fazer é reduzir muito a quantidade de vírus, matar as células que estão infectadas. Mas ela dificilmente vai erradicar a infecção. Vai bloquear a transmissão para outra pessoa, porque a quantidade de vírus vai ser muito baixa".

Atento aos recentes protestos contra o uso de animais em pesquisas, que levaram inclusive ao fechamento de um instituto no interior paulista, Cunha fez questão de dizer que os animais são bem tratados. "Os animais neste estudo não sofrem de maneira nenhuma. Até mesmo para o procedimento de colher sangue ou vacinar, eles estão anestesiados", enfatizou.

O pesquisador defendeu ainda o uso de animais em experimentos. "Não é possível substituir um teste com animais por um teste de cultura ou teste de laboratório mais simples. O teste em animais vai observar a repercussão de uma nova vacina, uma nova droga, no organismo inteiro", argumentou.
Fonte: Terra

Nova técnica argentina permite mudança de sexo em animais

Os animais poderão mudar de sexo na Argentina graças a uma nova técnica desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires.

Trata-se, basicamente, de um procedimento desenvolvido para clonar cromossomos e, a longo prazo, poder modificar o sexo de vacas, éguas e até fêmeas de outras espécies.

A ideia parece de ficção científica: selecionar um animal com características únicas, como uma vaca que tenha a melhor capacidade de produzir leite em qualidade e quantidade, e depois, cloná-la para que a cópia tenha sua mesma informação genética.

O detalhe é que, após uma troca de cromossomos sexuais, o animal seria um touro.

"Deste modo estaríamos aumentando a produção do número de filhotes, porque enquanto uma vaca com tratamentos hormonais muito caros pode gerar somente de 20 a 30 filhotes por ano, um touro produz mais de 10 mil", explicou à Agência Efe o diretor do Laboratório de Biotecnologia Animal da universidade, Daniel Salamone.

A modificação seria feita com fins produtivos, já que costuma existir uma preferência por filhotes que sejam fêmeas ou machos, dependendo do destino que se dará ao animal.

Os cromossomos que determinam o sexo são o X e o Y. Assim, se um indivíduo tem dois cromossomos X é fêmea; se tem apenas um X e um Y é macho.

"A longo prazo, nós buscaremos desenvolver um método para modificar esses cromossomos de uma fêmea: em vez de ter os XX originais, seria XY", explicou Salamone.

Desta maneira, os estudos desenvolvidos por ele e pelas pesquisadores Natalia Canel, Inés Hiriart e Romina Bevacqua permitem um avanço ainda maior nas tecnologias disponíveis atualmente para a reprodução de animais.

Até agora, só era possível manipular núcleos, enquanto, graças ao avanço do laboratório dirigido por Salomone, se pode manipular uma unidade menor ao trabalhar com cromossomos.

Nos últimos anos, a mesma instituição já tinha trabalhado em linhas de pesquisa distintas que também permitiram notáveis avanços para a biotecnologia animal.

O laboratório já participou de pesquisas que permitiram gerar as primeiras vacas clonadas e transgênicas da América do Sul, que são capazes de gerar hormônios de crescimento no leite.

Vários dos trabalhos desenvolvidos nos últimos anos já estão publicados. Há dois anos a instituição conseguiu clonar com sucesso cavalos pela primeira vez na região, e também foram os responsáveis pela clonagem de espermatozóides selecionando o sexo.

"O fato de trabalharmos com a sexualidade se tornou atrativo por podermos modificar cromossomos individuais", ressaltou Salamone.

Por causa disso, os pesquisadores começaram a questionar o que aconteceria se introduzissem um determinado número de cromossomos em um óvulo sem informação genética.

De acordo com o pesquisador, quando o procedimento foi realizado a equipe percebeu que o óvulo continuou com a sua capacidade de se multiplicar.

"O que queremos explorar como laboratório são as diferentes possibilidades para micromanipular os embriões", revelou Salamone.

"Desenvolvemos também um par de trabalhos em que clonávamos um espermatozóide e um óvulo e então poderíamos usá-lo para fertilizar ou reconstruir um embrião ", acrescentou.

De acordo com os pesquisadores da Faculdade de Agronomia, a técnica para mudar o sexo das vacas também seria útil nos equinos, criando assim uma versão masculina de uma égua excepcional com a mesma genética que disputaria partidas de polo.
Fonte: Terra.com.br

Bugio é internado após sofrer choque elétrico em Minas Gerais

Um bugio foi atendido no Hospital Veterinário de Uberaba, em Minas Gerais, depois de sofrer um choque elétrico na cidade de Planura, no Triângulo Mineiro. O animal foi resgatado na terça-feira pela Polícia Ambiental de Uberaba e atendido para tratar as graves levões sofridas. Batizado como Cesar - em homenagem ao personagem do filme Planeta dos Macacos -, o macho é adulto e pesa aproximadamente 6,5 quilos. Devido à severidades dos ferimentos, não há previsão de alta.

Queimaduras de 1º e 2º graus foram identificadas nas patas traseiras e dianteiras durante a avaliação dos veterinários. O primata está em tratamento semelhante a utilizados em humanos: ele passa por sessões de fluidoterapia e toma antibióticos e analgésicos. Os médicos ainda não sabem como o animal silvestre reagirá ao tratamento e às condições de manutenção em ambiente hospitalar.

O bugio é o maior primata da região mineira. Não está ameaçado de extinção, mas o ambiente em que vive está cada vez se fragmentando devido à extensão da agropecuária na região do Triângulo Mineiro.
Fonte: Terra.com.br

sábado, 9 de novembro de 2013

Gata amamenta filhotes de cães em canil municipal de Novo Hamburgo

Um fato inusitado vem chamando atenção no Centro Municipal de Proteção aos Animais (Cempra), canil municipal de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Uma gata, recolhida pelo espaço, está amamentando seis filhotes de cachorro. Na quarta-feira, o felino foi abandonado nas redondezas do Parque Henrique Luiz Roessler, o Parcão. Um morador ligou para o canil e avisou que o animal tinha sido vítima de maus tratos.

Ao prestar o atendimento, a veterinária Karen Silveira de Souza identificou sintomas de envenenamento. O animal estava trêmulo e desorientado. De imediato, foi iniciado o tratamento clínico. Em seguida a gata foi analisada novamente e a veterinária constatou estava prenhe. Após esta constatação, ficou em repouso. Na manhã da quinta, quando os funcionários chegavam para trabalhar, na porta do canil havia sido deixada uma caixa de papelão coberta por uma sombrinha. Dentro, haviam seis filhotes de cachorro recém nascidos. Os animais foram recolhidos.

Na mesma manhã, a gata, que se recuperava do envenenamento, entrou em trabalho de parto e ganhou três filhotes.

— Como os cães precisavam se alimentar e não tínhamos no momento nenhuma cadela amamentando, resolvemos colocá-los para mamar nela. E funcionou — explica Karen.

Segundo a veterinária, os animais vão estar a disposição ao público para adoção em 45 dias.

Adote um animal

Para adotar um cão ou um gato do canil municipal de Novo Hamburgo, é necessário ser maior de 18 anos. Basta procurar o espaço, escolher o mascote e preencher um termo de responsabilidade. Os documentos necessários são: carteira de identidade e CPF. Todos os animais doados pelo canil municipal são castrados.
Fonte: Diário Gaúcho

Concurso da PF deve lançar edital até 22 de novembro

O edital do concurso público da Polícia Federal (PF) deve sair até o dia 22 de novembro. A data cumpre o prazo de seis meses estipulado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que autorizou o certame no dia 22 de maio deste ano, conforme divulgou o Blog dos Concursos.

Com salários entre R$ 7.514,33 a R$ 14.037,11, são 566 vagas oferecidas no total: 11 para engenheiro, quatro para administrador, três para psicólogo, duas para arquivista, sete para assistente social e 534 para agente administrativo.

No último dia 14 de outubro, a PF selecionou a Cespe/UNB para ser a empresa organizadora de mais um concurso público do órgão. Através de uma dispensa de licitação, o contrato é no valor de R$ 6,1 milhões.
Fonte: Blog dos Concursos

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Vereador de licença médica é visto em bar disputando torneio de sinuca

O vereador Joaquim Donizete do Carmo (PDT), o Gaúcho Tamarrado, pediu licença do Legislativo de Londrina, no norte do Paraná, para se recuperar de uma cirurgia nos olhos, mas ignorou o atestado médico para participar de um torneio de sinuca no município, admitiu ele, na sessão desta quinta-feira, 7. Gaúcho Tamarrado estava afastado da Câmara desde o dia 30 de outubro.

O parlamentar faltou na sessão de terça-feira, 5, dia em que participou do campeonato em que está invicto. No pós-operatório, foram três vítórias em três jogos.

"Ele é o melhor jogador do torneio até agora. Está invicto, na liderança. Nós vimos a cicatriz no olho dele, não tem como não ver, mas ele ganhou todas as partidas. Vou fazer o quê? Se ele diz que está bom para jogar, não vou retirar o líder do meu campeonato", comenta o organizador do evento, Marquinho Gomes.

O médico do vereador atestou afastamento de dez dias do trabalho, segundo a Câmara de Londrina. Ele só protocolou o pedido nesta quinta-feira, quando voltou a atuar na Casa. "Sempre joguei desde menino, estava disputando um show de bilhar e, para não perder de W.O., acabei jogando lá", confessa Tamarrado.

O presidente da Câmara de Londrina, Rony dos Santos Alves (PTB), interrompeu a sessão desta quinta para cobrar explicações do parlamentar. No plenário, o pedetista admitiu que errou e que foi jogar porque "melhorou à noite e se viu em condições", de acordo com o presidente.

"Quando o vereador se candidata ao cargo, ele tem de ter bem claro que consciência de que tem compromisso todas as terças e quintas. Particularmente, eu acho que, se ele não podia vir à Câmara, também não podia ir a qualquer outro lugar, mesmo que seja algo leve. Se o atestado serve para não trabalhar, também serve para o resto", afirma Alves.

Conforme o presidente, o atestado protocolado e todas as notícias veiculadas a respeito do caso serão encaminhadas para a Procuradoria Jurídica da Casa para análise. Caso seja comprovado que houve quebra ou atentado ao decoro, o vereador sofrerá sanções, definidas posteriormente pela Comissão de Ética da Câmara.

Tamarrado solicitou que a licença seja desconsiderada a partir da terça-feira, quando ele participou do torneio de sinuca, informou a Câmara. A ausência será registrada como falta comum, com desconto no salário.
Fonte: G1
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