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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Brasileiros nascidos a partir de 90 são viciados em tecnologia, diz estudo

Um estudo feito pela Ericsson mostra que os brasileiros nascidos a partir de 1990 são extremamente dependentes da tecnologia. Atualmente, 20% desta geração é usuária de smartphone e 41% utiliza banda larga móvel em algum dispositivo (celular, smartphone, tablet, notebook ou desktop).
O estudo anual, chamado “Infocom Brasil 2012”, do ConsumerLab, área da Ericsson, pesquisa o comportamento do usuário e “ajuda a mapear os caminhos que a sociedade conectada vem trilhando em todo o mundo”, de acordo com a empresa.
A pesquisa, realizada apenas com jovens brasileiros, possui dados interessantes: 9 em cada 10 possuem um aparelho celular, 70% têm um computador em casa e 61% já possuem banda larga em suas residências. Além disso, quase metade passa mais de três horas por dia conectado e somente 8% deles ainda não são usuários de internet. Eles não se desconectam nem mesmo assistindo televisão, já que acessam as redes sociais e interagem enquanto consomem conteúdo (48%).
Os jovens entrevistados usam SMS todos os dias para diversas finalidades (83%) e gostam tanto de teclar quanto de falar ao telefone (92%). A geração também participa ativamente das redes sociais: 89% deles fazem uso de pelo menos uma rede social e mais de 64% a acessam diariamente. A pesquisa também mostra que o público prefere conteúdo gratuito. A maioria (58%) faz download de músicas e filmes de graça, enquanto somente 37% paga pelo download de algum tipo de conteúdo. “Além disso, os jovens também valorizam o novo, não gostam de barreiras e não estão preocupados com estabilidade. São criativos, inteligentes, tolerantes, flexíveis e abertos. Gostam da gratificação instantânea e da novidade”, afirma a empresa.
Para eles, os produtos eletrônicos são apenas um meio para a experiência tecnológica, e sua principal preocupação é com a qualidade e validade do conteúdo. Preferem se comunicar por chat (62%) ou SMS diariamente do que via e-mail (56%), e, de acordo com a companhia, fazem parte de um grupo questionador, mas que sabe ouvir. “É a chamada geração do diálogo, que precisa receber feedback constante e que aprecia, também, expressar seu ponto de vista”, diz a Ericsson.
Fonte: IDG Now Uol

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Novo centro de pesquisa da GM vai desenvolver carros elétricos e novas energias

     Desenvolver uma nova geração de carros elétricos e uma gama de tecnologias para o mercado global de energia é um dos principais objetivos da General Motors (GM), que inaugurou na última semana de novembro um novo centro de pesquisa em Xangai, na China.
     A GM pretende aproveitar os muitos engenheiros no país asiático para desenvolver a nova geração de carros elétricos, garantindo que as necessidades e preferências do mercado automotivo chinês (o maior do mundo desde 2009) estejam integradas ao desenvolvimento global de veículos da montadora.
     As novas instalações em Xangai, no entanto, não se limitarão ao mercado automotivo chinês e devem desenvolver uma gama de tecnologias para o mercado global, assim como fazem centros de engenharia nos Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Sul.
"Há uma grande capacitação na China, com mais formandos em ciências e engenharia do que nos Estados Unidos, Japão e Alemanha juntos", afirmou a Reuters o diretor do novo centro, John Du.
    O polo vai se dedicar em tecnologia avançada voltada para híbridos e plug-in.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Tetraplégica controla braço robótico com a mente de 'forma inédita'

     Jan Scheuermann, de 53 anos, paralisada do pescoço para baixo, foi capaz de mover com destreza um braço mecânico, segurando objetos como se eles fossem movidos por sua própria mão biológica.
     Implantes cerebrais foram usados na paciente para controlar o braço robótico, e o resultado foi avaliado por especialistas como "uma conquista extraordinária".
     Jan foi diagnosticada com degeneração espinocerebelar 13 anos atrás e foi perdendo o controle de seu corpo progressivamente. Ela não consegue mais mover seus braços e pernas.
     Ela recebeu o implante de dois sensores - cada um de 4mm x 4mm - no córtex do cérebro. Uma centena de pequenas agulhas em cada sensor percebe a atividade elétrica de 200 células cerebrais.
Comandos
     Os neurônios se comunicam entre si através de pulsos, diz o professor Andrew Schwart, da Universidade de Pittsburgh.
     Essas vibrações elétricas no cérebro são então traduzidas em comandos para mover o braço - dobrar na altura do cotovelo, rotar e agarrar um objeto, por exemplo.
     Jan foi capaz de controlar o braço logo no segundo dia de treinamento; ao longo de 14 semanas, foi aperfeiçoando essa habilidade.
     Segundo o estudo médico, ela adquiriu "coordenação, habilidade e velocidade quase similares às de uma pessoa de corpo não deficiente".
     Schwartz contou à BBC que movimentos tão precisos nunca haviam sido observados antes.
"São (movimentos) fluidos e muito melhores do que o que se havia demonstrado antes", afirmou. "Acho que isso é uma prova convincente de que essa tecnologia (se converterá em uma terapia) para pessoas com lesões na espinha dorsal."
     Para Schwartz, a nova tecnologia já permite que essas pessoas realizem tarefas diárias.
Tecnologia em casa
     As técnicas que apostam no poder de um cérebro saudável para superar um corpo danificado têm avançado rapidamente.
     No início deste ano, um estudo apontou que uma mulher conseguiu usar um braço robótico para servir-se de uma bebida pela primeira vez em 15 anos desde que sofreu um derrame.
     Nos dois estudos, porém, os resultados foram obtidos em laboratório - ou seja, a tecnologia ainda não foi aplicada em suas casas.
     Agora, pesquisadores tentam acoplar o braço mecânico à cadeira de rodas de Jan, para que ela possa usá-lo em sua vida cotidiana.
     Também há tentativas de dar sensações ao membro artificial, para que seu portador volte a experimentar o sentido de toque.
     Para os pesquisadores Gregoire Courtine, Silvesto Micera, Jack DiGiovanna e José del Millan, o controle do braço retratado no estudo é uma conquista "tecnológica e biomédica incrível".
     Eles acrescentam que tecnologia do membro mecânico está chegando perto do ponto em que "poderá, em breve, se tornar um modelo revolucionário de tratamento" para portadores de paralisias.
Fonte: BBC Brasil

Ibope: número de internautas no Brasil passa de 92 milhões

     O total de pessoas com acesso à internet no Brasil no terceiro trimestre de 2012 foi de 94,2 milhões, segundo o Ibope Media. 
    O número considera as pessoas de 16 anos ou mais de idade com acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houses e outros locais), mais as crianças e adolescentes (de 2 a 15 anos de idade) que têm acesso em domicílios. 
     A partir deste trimestre, o Ibope passou a incluir na medição crianças e adolescentes de 2 a 15 anos de idade com acesso em casa. Sem considerar esse público, o número seria de 85,3 milhões no terceiro trimestre de 2012, crescimento de 2,4% sobre os 83,4 milhões do trimestre anterior e de 8,8% sobre os 78,5 milhões do terceiro trimestre de 2011.

pessoas de 16 anos ou mais de idade com acesso em qualquer ambiente
(azul escuro) pessoas de 16 anos ou mais de idade com acesso em qualquer ambiente + pessoas de 2 a 15 anos com acesso em domicílios

     Segundo Janette Shigenawa, diretora do Ibope Nielsen Online, a inclusão do acesso domiciliar do público de 2 a 15 anos no número total de internautas foi uma proposta do IAB (Interactive Advertising Bureau) Brasil, que sempre defendeu a importância de haver um número que desse uma compreensão mais abrangente do tamanho do mercado. “Sempre incluímos as crianças e adolescentes na medição do acesso domiciliar. E agora teremos também esse público contabilizado no número geral de pessoas com acesso, dando ao mercado uma avaliação completa da força da Internet brasileira”, diz.
Trabalho e domicílios
     O acesso no local de trabalho ou em domicílios chegou a 72,4 milhões no quarto trimestre de 2012, aumento de 2,1% sobre os 70,9 milhões do terceiro trimestre de 2012 e de 14% em relação aos 63,5 milhões do quarto trimestre de 2011. 
     Quando se considera somente a medição em domicílios, o crescimento foi ainda maior. O número de pessoas que moram em domicílios com acesso à internet foi de 69,5 milhões no quarto trimestre de 2012, subida de 2,5% sobre o trimestre anterior e de 16% sobre o mesmo trimestre do ano de 2011.
     Do total de pessoas que moram em domicílios com acesso à internet, 44,7 milhões foram usuários ativos em novembro de 2012. O crescimento foi de 3,1% sobre os 43,3 milhões de outubro de 2012 e de 14% sobre novembro de 2011. 
     Em casa e no local de trabalho, o número de usuários ativos chegou a 53,6 milhões em novembro de 2012, resultado de um aumento de 0,7% sobre o mês anterior e de 12% na comparação com novembro de 2011.

Fonte: IDG Now Uol
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